segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Vamos fazer uma pipa?


Empinar pipa é uma delícia! Com bons ventos, o papagaio risca o céu com seu colorido. Mas, se o vento for fraco, corre o risco de não levantar. Ventos fortes podem quebrar as varetas. O melhor vento, portanto, é o médio e contínuo. Para que a pipa suba bem alto, precisa estar na direção oposta ao vento, ser leve e ter boa estabilidade direcional e lateral. 


O material
Para montar uma pipa, você precisará:
• três varetas de bambu ou do tipo japonês – duas de 32 centímetros e uma de 40 centímetros;
• pelo menos três folhas de papel de seda colorido;
• um carretel de linha número 10;
• uma lata de refrigerante vazia ou outro objeto em que você possa enrolar a linha;
• cola branca ou goma-arábica;
• tesoura de ponta redonda, régua e caneta.
1) Coloque as três varetas sobre uma superfície plana para poder ver direitinho a estrutura de sua pipa. A vareta maior, aquela que mede 40 centímetros, vai formar o eixo vertical da pipa. As duas menores, de 32 centímetros, vão formar os eixos horizontais. Com uma caneta, marque um risco bem no meio de cada uma das duas varetas menores. Em seguida, faça um talho nesse lugar com a tesoura. Isso vai ajudá-lo na hora de amarrar as varetas. Pegue a vareta maior e, com a ajuda da régua, faça duas outras marcações: a primeira a 6 centímetros da ponta superior e a segunda a 21 centímetros, isto é, 15 centímetros abaixo da primeira marcação.

2) Com a linha número 10, comece a amarrar a primeira vareta de 32 centímetros na primeira marca do eixo vertical. Olhe o risquinho antes para que a vareta fique bem centrada! Desça a linha dando voltas – bem apertadas – na vareta vertical e amarre a segunda vareta horizontal na segunda marca do eixo vertical. Faça um pequeno talho em todas as pontas das varetas com uma tesoura para amarrar a linha no contorno da armação. Contorne a armação com a linha, passando por todos os talhos das extremidades, mantendo-a bem esticada e firme. Certifique-se de que a estrutura esteja bem centralizada. Amarre bem firme na ponta de baixo e deixe 1,5 metro de linha de sobra para fazer a cauda. A estrutura da pipa está pronta.

3) Agora vamos encapá-la. Com a tesoura, corte uma folha de seda no formato de sua armação, deixando 1,5 centímetro de sobra para poder colar. Passe cola na frente das duas varetas do eixo horizontal. Cole a armação sobre o papel. Passe cola na borda do papel (aquele 1,5 centímetro que sobrou) e dobre-a sobre a linha, mantendo o papel bem esticado. Pronto, sua pipa já está encapada!

4) Agora, solte a imaginação. É hora de decorar a sua pipa. Recorte pedaços de papel de seda colorido e faça colagens variadas. Vale tudo: as primeiras letras do seu nome, dois olhos e um sorriso, formas abstratas. Você só não deve exagerar na cola para que a pipa não fique pesada.

5) A cauda dá estabilidade à pipa durante o voo. Existem três tipos: rabiola, de tiras e corrente. Para a nossa, faremos uma rabiola: abra um saco de lixo como se fosse uma folha de plástico. Enrole o plástico como se fosse um canudinho. Com a tesoura, corte-o em tirinhas de 1,5 centímetro de largura e 40 centímetros de comprimento. Desenrole e prenda-as na linha de carretel. Amarre as tiras, uma por uma, na linha que sobrou na ponta de baixo da pipa, distantes cerca de 10 centímetros uma da outra. O nó precisa ser feito na linha para que as tiras não escorreguem durante o voo. Faça a laçada e passe a tira por dentro, até ficar metade para cada lado. Depois, é só apertar o nó.

6) Só faltou o estirante (ou cabresto), isto é, as duas linhas (a e b) que prendem a armação à linha do carretel (c). Sua função é manter a pipa num ângulo de 30º em relação ao vento. Corte um pedaço de linha de 50 centímetros de comprimento e amarre uma ponta na extremidade inferior do eixo vertical da pipa. Antes de amarrar a outra ponta, faça um laço frouxo no meio da linha do cabresto. Prenda a outra ponta da linha firmemente no ponto de encontro entre as varetas vertical e horizontal superior. Amarre a linha do carretel ao laço que você fez antes no cabresto. O laço vai ajudar a linha do carretel a não deslizar pelo estirante.

domingo, 29 de agosto de 2010

Atividade Educação Infantil

Desenvolver atividades em Educação Infantil não é nada fácil, em razão dos alunos serem muito pequenos e ainda por não corresponderem de forma motora a muitas atividades. Assim, seguem algumas sugestões que poderão auxiliar o professor no cotidiano da sala de aula, bem como fora dela.




Caixa de Sensações: o professor pode encapar uma caixa de tênis fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.



Caminho Colorido: com folhas de papel pardo, faça um caminho para que as crianças carimbem os pés, com tintas coloridas. É uma atividade que envolve muito as crianças, e as deixam muito felizes.
 
Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.




De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.



Dentro e Fora: Fazer uma forma geométrica bem grande no chão e pedir que as crianças entrem na delimitação desse espaço. Se quiser o professor poderá fazer outra forma dentro da que já fez onde irá pedir que os alunos adentrem também, explorando ainda que se a forma é pequena eles irão ficar apertados.



Arremesso: O professor fará uma linha no chão, usando fita crepe e as crianças deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. O professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe. Depois, em sala de aula, poderá fazer um gráfico explicativo.



Pneus: Esses podem ser usados para várias brincadeiras, como pular dentro e fora, se equilibrar andando sobre a parte de sua lateral ou ainda quem consegue rolar o pneu de um determinado lugar até outro sem deixá-lo cair.



Que som é esse?: Com faixas de tnt preto, vendar os olhos dos alunos e fazer diferentes barulhos usando instrumentos musicais, latas, brinquedos, etc., a fim de que as crianças identifiquem os mesmos.



Caixa Surpresa: Com uma caixa de papelão encapada, o professor irá mandar para a casa de um aluno a fim de que os pais enviem algum material que possa ser descoberto pelas crianças. O professor vai fazendo descrições do material, até que as crianças descubram o que é.



Pega-Pega Diferente: Dividir a turma em dois grupos e identificá-los com lenços ou fitas de cores diferentes. Após o sinal do professor os grupos deverão pegar uns aos outros e a criança pega deverá ficar num espaço delimitado pelo professor. Vence o grupo que tiver mais pessoas que não foram pegas.

Palavra cantada ( letra e download)

Para baixar é bem simples, basta clikar em cima do titulo e será direcionado

Borboletinha

Borboletinha ta na cozinha fazendo chocolate para vizinha
Poty poty
perna de pau
olho de vidro e
nariz de pica- pau


Criança não trabalha

Lápis, caderno, chiclete, peão


Sol, bicicleta, skate, calção

Esconderijo, avião, correria,

Tambor, gritaria, jardim, confusão



Bola, pelúcia, merenda, crayon

Banho de rio, banho de mar,

Pula sela, bombom

Tanque de areia, gnomo, sereia,

Pirata, baleia, manteiga no pão



Giz, merthiolate, band aid, sabão

Tênis, cadarço, almofada, colchão

Quebra-cabeça, boneca, peteca,

Botão. pega-pega, papel papelão



Criança não trabalha

Criança dá trabalho

Criança não trabalha



1, 2 feijão com arroz

3, 4 feijão no prato

5, 6 tudo outra vez
 
 
 
A fome come
 
Gente eu tô ficando impaciente


A minha fome é persistente

Come frio come quente

Come o que vê pela frente

Come a língua come o dente

Qualquer coisa que alimente

A fome come simplesmente

Come tudo no ambiente

Tudo que seja atraente

É uma forma absorvente

Come e nunca é suficiente

Toda fome é tão carente

Come o amor que a gente sente

A fome come eternamente.

No passado e no presente

A fome é sempre descontente



Fome come fome come

Se vem de fora ela devora ela devora ela devora

(qualquer coisa que alimente)

Se for cultura ela tritura ela tritura

Se o que vem é uma cantiga ela mastiga ela mastiga

Ela então nunca discute só deglute só deglute

E se for conversa mole se for mole ela engole

Se faz falta no abdome fome come fome come



Gente eu tô ficando impaciente

A fome sempre é descontente

Toda fome é tão carente

Qualquer coisa que alimente

Come o amor que a gente sente come o amor que a gente sente
 
 
O Rato (tv Cultura)
 
Vamo lá!!!


Todo rato tem rabo longo

Todo rato tem faro esperto

Todo rato curte escuro, lambe restos

Todo rato deixa rastro

Todo rato trai e mente

Todo rato assusta a gente

Todo rato anda em bando

São os ratos, são os ratos, são os ratos

Bem malandros...



Mas sempre tem um que é diferente

Tem sempre um que até surpreende a gente

Esse rato que aqui se mostra

É um rato que a gente gosta

É um rato que ao invés de catar

Lasquinhas de queijo e comer na rua

Prefere mil vezes um beijo

Um beijo brilhante da lua



Lua minguante Lua crescente

Declaro ser o seu mais lindo amante

Com você eu quero me casar

Fazer da noite escura

O nosso altar...



Rato meu querido rato

Eu não sou assim de fino trato

Pra selar esse contrato

Minha luz é passageira

Fico sempre por um triz

Mesmo quando estou inteira

Vem a nuvem me cobrir

Ela sim nuvem faceira

É que lhe fará feliz



Nuvem redonda que cobre o luar

Declaro ser o seu mais lindo amante

Com você eu quero me casar

Fazer do céu imenso o nosso altar...



Rato meu querido rato

Eu não sou assim de fino trato

Pra selar esse contrato

Minha sombra é tão nublada

Fico sempre por um triz

Mesmo quando estou parada

Vem a brisa a me diluir

Ela sim brisa danada

É que lhe fará feliz



Brisa macia

Que destrói a nuvem que cobre o luar

Declaro ser o seu mais lindo amante

E com você eu quero me casar

Fazer do vento nosso altar...



Rato meu querido rato

Eu não sou assim de fino trato

Pra selar esse contrato

Mesmo quando sopro forte

Vem a parede a me barrar

Só a parede de uma casa

Não deixa a brisa passar

Ela sim dura parede

É que aprenderá te amar



Parede parada

Que para a brisa que destrói a nuvem

Que cobre o luar

Declaro ser o seu mais lindo amante

E com você eu quero me casar

Fazer da terra o nosso altar...



Rato meu querido rato

Eu não sou assim de fino trato

Pra selar esse contrato

Meus tijolos são de barro

Mas não é difícil me esburacar

Mesmo sendo bem segura

Vem a ratinha me cavoucar

Só a ratinha bem dentuça

Saberá como te amar



Ratinha dentuça

Que cavouca a parede que barra a brisa

Destrói a nuvem que cobre o luar

Declaro ser o seu mais lindo amante

E com você eu quero me casar

Fazer da natureza o nosso altar...



Rato meu querido rato

Eu que sou assim de fino trato

Pra selar esse contrato

O meu faro é tão certeiro

Com você vou ser feliz

Mesmo não sendo perfeita

Eu sou a ratinha eleita

Fico toda aqui sem jeito

esperando um grande queijo...

OPS!!!

esperando um grande beijo...



Toda rata tem rabo longo

Toda rata tem faro esperto

Toda rata curte escuro, lambe restos

Toda rata deixa rastro

Toda rata trai e mente

Toda rata assusta a gente

Toda rata anda em bando

São as ratas, são as ratas, são as ratas

Bem malandras
 
 
Boa Noite
 
Gatinha, a mamãe tá tão cansada


Vê se dorme hoje toda a

Madrugada

Boa noite, boa noite



Garoto que dá uma de bacana

Faz xixi, escova os dentes

E já pra cama

Boa noite, boa noite



Brotinho com você não tem

Problema

Só não dorme quando vamos

Pro cinema

Boa noite, boa noite



Iche, e agora a nenê tá com cocô

E a mamãe já foi pra casa do vovô

Boa noite, boa noite



Meu filho se você dormir bem cedo

Amanhã te conto um baita de um

Secredo

Boa noite, boa noite



Menininha, pra que tanta

Choradeira

A mamãe já está fazendo a

Mamadeira

Boa noite, boa noite



Menino não é hora de TV

Não tem essa de programa

Que você precisa ver

Boa noite, boa noite



Criança eu já tive a sua idade

Também tive que dormir sem ter

Vontade

Boa noite, boa noite



Bichinha, 'cê é mesmo uma capeta

Você não disse que não ia mais

Chupar essa chupeta?

Boa noite, boa noite



Menininha você me enrola com

Pergunta

Bando é bando, banda é banda,

Bunda é bunda

Boa noite, boa noite



Criançada vou cantar a vaca

Amarela

Quem falar primeiro comoe todo o

Cocô dela

Boa noite, boa noite



Agora sem nenhuma brincadeira

Vê se dorme e chega de tanta

Besteira

Boa noite, boa noite



Mil abraços, mil beijinhos, mil

Carinhos

Durma bem e sonhe só com os

Anjinhos

Boa noite, boa noite

Boa noite, boa noite

Boa noite...
 
 
Pindorama
 
(Terra à vista!)




Pindorama, Pindorama

É o Brasil antes de Cabral

Pindorama, Pindorama

É tão longe de Portugal

Fica além, muito além

Do encontro do mar com o céu

Fica além, muito além

Dos domínios de Dom Manuel



Vera Cruz, Vera Cruz

Quem achou foi Portugal

Vera Cruz, Vera Cruz

Atrás do Monte Pascoal

Bem ali Cabral viu

Dia 22 de abril

Não só viu, descobriu

Toda a terra do Brasil



Pindorama, Pindorama

Mas os índios já estavam aqui

Pindorama, Pindorama

Já falavam tupi-tupi

Só depois, vêm vocês

Que falavam tupi-português

Só depois com vocês

Nossa vida mudou de uma vez



Pero Vaz, Pero Vaz

Disse em uma carta ao rei

Que num altar, sob a cruz

Rezou missa o nosso frei

Mas depois seu Cabral

Foi saindo devagar

Do país tropical

Para as Índias encontrar



Para as índias, para as índias

Mas as índias já estavam aqui

Avisamos: "olha as índias!"

Mas Cabral não entende tupi

Se mudou para o mar

Ver as índias em outro lugar

Deu chabu, deu azar

Muitas naus não puderam voltar

Mas, enfim, desconfio

Não foi nada ocasional

Que Cabral, num desvio

Viu a terra e disse: "Uau!"

Não foi nau, foi navio

Foi um plano imperial

Pra aportar seu navio

Num país monumental



Ao Álvares Cabral

Ao El Rei Dom Manuel

Ao índio do Brasil

E ainda quem me ouviu

Vou dizer, descobri

O Brasil tá inteirinho na voz

Quem quiser vai ouvir

Pindorama tá dentro de nós



Ao Álvares Cabral

Ao El Rei Dom Manuel

Ao índio do Brasil

E ainda quem me ouviu

Vou dizer, vem ouvir

É um país muito sutil

Quem quiser descobrir

Só depois do ano 2000
 
 
Sopa
 
O que que tem na sopa do neném?


O que que tem na sopa do neném?

Será que tem espinafre?

Será que tem tomate?

Será que tem feijão?

Será que tem agrião?

É um, é dois, é três...



O que que tem na sopa do neném?

O que que tem na sopa do neném?

Será que tem farinha?

Será que tem balinha!?

Será que tem macarrão?

Será que tem caminhão?!

É um, é dois, é três...



O que que tem na sopa do neném?

O que que tem na sopa do neném?

Será que tem rabanete?

Será que tem sorvete!?

Será que tem berinjela?

Será que tem panela!?

É um, é dois, é três...



O que que tem na sopa do neném?

O que que tem na sopa do neném?

Será que tem mandioca?

Será que tem minhoca!?!

Será que tem jacaré!?!

Será que tem chulé!?!

É um, é dois, é três...



O que que tem na sopa do neném?

O que que tem na sopa do neném?

Será que tem alho-poró?

Será que tem sabão em pó?!

Será que tem repolho?

Será que tem piolho!?

É um, é dois, é três...



O que que tem na sopa do neném?

O que que tem na sopa do neném?

Será que tem caqui?

Será que tem javali?!

Será que tem palmito?

Será que tem pirulito!?

É um, é dois, é três...
 
 
Sol, lua e estrela
 
Quando a lua chega de onde mesmo que ela vem?


Quando a gente nasce já começa a perguntar

Quem sou?

Quem é?

Onde é que estou?



Mas quando amanhece quem é que acorda o sol?

Quando a gente acorda já começa a imaginar

Pra onde é que eu vou?

Qual é?

No que é que isso vai dar?



Quando a estrela acende ninguém mais pode apagar

Quando a gente cresce tem um mundo pra ganhar

Brincar, dançar, saltar, correr

Meu deus do céu onde é que eu vim parar?



Quando a lua chega de onde mesmo que ela vem?

Quando a gente nasce já começa a perguntar

Quem sou?

Quem é?

Onde é que estou?



Mas quando amanhece quem é que acorda o sol?

Quando a gente acorda já começa a imaginar

Pra onde é que eu vou?

Qual é?

No que é que isso vai dar?



Quando a estrela acende ninguém mais pode apagar

Quando a gente cresce tem um mundo pra ganhar

Brincar, dançar, saltar, correr

Meu deus do céu onde é que eu vim parar?



Brincar, dançar, saltar, correr

Meu deus do céu onde é que eu vim parar?
 
 
 
Toda Criança quer
 
Toda criança quer


Toda criança quer crescer

Toda criança quer ser um adulto



E todo adulto quer

E todo adulto quer crescer

Pra vencer e ter acesso ao mundo



E todo mundo quer

E todo mundo quer saber

De onde vem

Pra onde vai

Como é que entra

Como é que sai

Por que é que sobe

Por que é que cai

Pois todo mundo quer...
 
 
Hje é domingo Parlenda
Hoje é domingo


Pede cachimbo



o cachimbo é de barro

Bate no jarro

o jarro é fino

Bate no sino



O sino é de ouro

Bate no Touro

é valente

Bate na gente



A gente é fraco

Cai no buraco

O buraco é fundo

Acabou-se o mundo
 
 
Era uma vez

 
Era uma vez uma vez só de vez em quando


Quando iam duas mas só uma cada vez


E toda vez que uma vinha retornando


A outra ia outra vez e pareciam três


Naquele dia aquela vez desfez o bando
Da sua vez a sua voz disse talvez

Queria ir mas não iria por enquanto

Às vezes isso acontece à uma vez


A vez da vez estava quase se acabando


Aquela dúvida já era estupidez



Mas toda vez que ia ir, vinha voltando


Perdendo a vez, perdia só mais uma vez

Na outra vez, passou a vez, esperou tanto

Que dessa vez abandonou a vez de vez

De duas uma vezes uma vez portanto

A história já se fez e agora a vez é de vocês


Menina Moleca

Olha a menina moleca láááááá




Mas que menina moleca

Mas que moleca maluca

É uma levada da breca

Ela é uma lelé da cuca



Ô moleca lê

Que maluca lá

Ela diz que cata jaca no pé de jacarandá

Que mata um tatu do tamanho de um tamanduá

E que bumba meu boi é o bumbum de um boi bumbá



Mas que menina moleca

Mas que moleca maluca

É uma levada da breca

Ela é uma lelé da cuca



Ô moleca le

Que maluca lá

Esperta que é danada é doidinha pra dançar

Chamou o batutando botantã pra batucar

Agora inventou moda de jogar bola olha lá



Olha... ela... mole...quinha...

Vai lá.. dribla...

Olé... ole olá

Pula... passa...

Corre... chuta...


Pipoca
Pega-pega, pipoca, pipoca, pipoca


Pique-pique, pipoca, pipoca, pipoca

Bangue-bangue, pipoca, pipoca, pipoca

Pouco a pouco, pipoca, pipoca, pipoca

Corpo a corpo, pipoca, pipoca, pipoca

Corre-corre, pipoca, pipoca, pipoca

Reco-reco, pipoca, pipoca, pipoca

Tico-tico, pipoca, pipoca, pipoca

Taco-taco, pipoca, pipoca, pipoca

Pata pata, pipoca, pipoca, pipoca

Boca a boca, pipoca, pipoca, pipoca

Oba-oba, pipoca, pipoca, pipoca

Trepa-trepa, pipoca, pipoca, pipoca

Puxa-puxa, pipoca, pipoca, pipoca

Pula-pula, pipoca, pipoca, pipoca

Esconde-esconde, pipoca, pipoca, pipoca

Ora- ora, pipoca, pipoca, pipoca

Dia a dia, pipoca, pipoca, pipoca

Passo a passo, pipoca, pipoca, pipoca

Cara a cara, pipoca, pipoca, pipoca

Pipoca, pipoca, pipoca...



Pega..., pipoca, pipoca, pipoca

Pique..., pipoca, pipoca, pipoca

Bangue..., pipoca, pipoca, pipoca

Pouco a..., pipoca, pipoca, pipoca

Corpo a..., pipoca, pipoca, pipoca

Corre..., pipoca, pipoca, pipoca

Reco..., pipoca, pipoca, pipoca

Tico..., pipoca, pipoca, pipoca

Taco..., pipoca, pipoca, pipoca

Pata..., pipoca, pipoca, pipoca

Boca..., pipoca, pipoca, pipoca

Oba..., pipoca, pipoca, pipoca

Trepa..., pipoca, pipoca, pipoca

Puxa..., pipoca, pipoca, pipoca

Pula..., pipoca, pipoca, pipoca

Esconde..., pipoca, pipoca, pipoca

Ora..., pipoca, pipoca, pipoca

Dia..., pipoca, pipoca, pipoca

Passo a..., pipoca, pipoca, pipoca

Cara..., pipoca, pipoca, pipoca

Pipoca, pipoca, pipoca...
 
 
Bolacha água e sal
 
Gosto quando vou brincar na rua


Gosto quando encontro meu amigo

Gosto quando a mãe do meu amigo

Me oferece uma bolacha

De água e sal


Gosto de bolacha sem açucar

Gosto de bolacha sem recheio

Gosto de bolacha sem perfume

Gosto do que é normal

Uma bolacha de água e sal


É... uma coisa natural

É... barato e não faz mal

De qualquer marca

É tudo igual

Quando a gente está meio enjoado

Quando a gente está passando mal

Quando a gente fica aperreado

Bolacha de água e sal


Quando a minha avó era criança

Quando a vida era sempre igual

Lá na roça acordavam cedo

Pra comer bolacha de água e sal


Quando o meu avô era criança

Veio num navio de portugal

A viagem ficou na lembrança

Só comiam bolacha de água e sal

O meu gosto é radical

Gosto porque é fundamental

Farinha, fermento, água e sal

Simplicidade, no trivial

Se um dia você for lá em casa

Pra brincar comigo no quintal

Vamos combinar um pic nic

Pra comer muita bolacha

De água e sal

Pega... leva...

Nossa... olha láááá
 
 
Pulguinha
 
A pulguinha pula à beça e belisca o seu pé


Do pé pula pra cabeça vai fazendo cafuné

A pulguinha tão ligeira, pula logo pra barriga

Tudo é uma brincadeira, você quer ser minha amiga?



Da barriga pro nariz, do nariz pra buchecha

Da buchecha pro umbigo, do umbigo pro joelho

Do joelho pro pescoço, do pescoço pra perna

Da perna pra orelha, da orelha pra mão



A pulguinha pula à beça e belisca o seu pé

Do pé pula pra cabeça vai fazendo cafuné

A pulguinha tangue e gira, pula logo pra barriga

Tudo é uma brincadeira, você quer ser minha amiga?



Da barriga pro bumbum, do bumbum pro braço

Do braço pra perna, da perna pra cabeça

Da cabeça pro umbigo, do umbigo pro pé

Do pé pra mão, da mão pra barriga
 
 
Alecrim
 
Alecrim, Alecrim dourado


Que nasceu no campo

Sem ser semeado

Alecrim, Alecrim dourado

Que nasceu no campo

Sem ser semeado



Foi meu amor

Que me disse assim

Que a flor do campo é o alecrim

Foi meu amor

Que me disse assim

Que a flor do campo é o alecrim



Alecrim, Alecrim dourado

Que nasceu no campo

Sem ser semeado

Alecrim, Alecrim dourado

Que nasceu no campo

Sem ser semeado.
 
 
Balé
 
Pisar no chão com a ponta do pé


Tocar o céu com a palma da mão

Manter ereta a postura

Amolecer a cintura

Balé precisa de dedicação



O bê-a-bá é pas de bourrée

Depois vem o pas de deux, dois plier

Nasci pra ser bailarina

É só por a sapatilha

Já sinto bater o meu coração



Papai um dia me deu um conselho

Treinar sozinha na frente do espelho

Às vezes sonho que estou dando um salto

E caio bem no meio de um palco



Tocar o céu com a ponta do pé

Pisar no chão com a palma da mão

Com longos alongamentos

O corpo é um instrumento

Balé precisa de dedicação
 
 
Por que diz Bom dia
 
Se é manhã, porque diz bom dia?


Se à tarde, chama boa tarde

Se à noite, chama boa noite, chama boa tarde

Porque diz bom dia?



Se é manhã, diz boa manhã

Porque à tarde, chama boa tarde

E à noite, chama boa noite, chama boa tarde

Porque diz bom dia?
 
 
Vovô
Quando eu vejo meu vovô


Que é pai do meu papai

Penso que há um tempo atrás

Ele era o que eu sou

Agora sou criança

E o vovô também já foi

A vida é uma balança

Ontem, hoje e depois



Amanhã talvez quem sabe

Eu serei um outro avô

E o filho do meu filho

Será o que hoje eu sou



Ontem, hoje e depois



Amanhã talvez quem sabe

Eu serei um outro avô

E o filho do meu filho

Será o que hoje eu sou



Ontem, hoje e depois

Ontem, hoje e depois

Ontem, hoje e depois
 
 
Ta na hora de mamar
 
Da floresta da Tijuca ao sertão do Ceará


Do Egito até a China, do Saara ao Canadá

Todo bicho quer brincar, mas é hora de mamar

Mamãe-bicho tem paciência e não cansa de chamar

Diz que se passar da hora o bichinho vai chorar

Macaquinho vem pra cá, tá na hora de mamar

Macaquinho já mamou tudo o que tinha pra mamar

Mas estou vendo no muro um gatinho angorá

Hei, gatinho, vem pra cá, tá na hora de mamar!

O gatinho já mamou tudo o que tinha pra mamar

Mas no pasto o carneirinho não se cansa de berrar

Carneirinho vem pra cá, tá na hora de mamar

Carneirinho já mamou tudo o que tinha pra mamar

Mas eu sei de uma preguiça com preguiça de acordar

Hei, preguiça, acorda já, tá na hora de mamar!

A preguiça já mamou tudo o que tinha pra mamar

Já chamei 2, 3 vezes o golfinho lá no mar

Hei, golfinho, vem pra cá, tá na hora de mamar!

Todo bicho quer brincar, mas é hora de mamar...
 
 
Depois de
Depois de acordar, mamar


Depois de mamar, sorrir

Depois de sorrir, cantar

Depois de cantar, comer

Depois de comer, brincar

Depois de brincar, pular

Depois de pular, cair

Depois de cair, chorar

Depois de chorar, falar

Depois de falar, correr

Depois de correr, parar

Depois de parar, ninar

Depois de ninar, dormir

Depois de dormir, sonhar
 
 
África
 
Quem não sabe onde é o sudão


saberá

A Nigéria o Gabão

Ruanda

Quem não sabe onde fica o Senegal,

A Tanzânia e a Namíbia,

Guiné Bissau?

Todo o povo do Japão

Saberá



De onde veio o

Leão de Judá

Alemnha e Canadá

Saberão

Toda a gente da Bahia

sabe já

De onde vem a melodia

Do ijexá

o sol nasce todo dia

Vem de lá



Entre o Oriente e ocidente

Onde fica?

Qual a origem de gente?

Onde fica?

África fica no meio do mapa do mundo do

atlas da vida

Áfricas ficam na África que fica lá e aqui

África ficará



Basta atravessar o mar

pra chegar

Onde cresce o Baobá

pra saber

Da floresta de Oxalá

E malê

Do deserto de alah

Do ilê

Banto mulçumanamagô

Yorubá
 
 
Sono preguiça
 
Sono


Preguiça

Não tenha

Medo não



Fique calmo

Tranqüilo

Pegue na

Minha mão



Sono

Preguiça

Tudo isso

É muito bom
 
 
Estica Dobra
 
Estica dobra


Estica dobra

Estica dobra

Estica dobra



Dança de criança trança que balança a dança

Trança, dança e balança

Dança trança



Estica dobra

Estica dobra

Estica dobra

Estica dobra



Dança de criança trança que balança a dança

Trança, dança e balança

Vai viajar pelo céu

Qualquer lugar

Isso é bem fácil assim

Dança trança e balança

Dança trança



Estica dobra

Estica dobra

Estica dobra

Estica dobra



Dança...



Dança...



Dança de criança trança que balança a dança

Trança, dança e balança

Dança trança



Estica dobra

Estica dobra

Estica dobra

Estica dobra



Dança de criança trança que balança a dança

Trança, dança e balança

Vai viajar pelo céu

Qualquer lugar

Isso é bem fácil assim

Trança dança e balança
 
 
Céu negro
 
Negro céu

Luz do
Luar
Noite véu
Vem me
Ninar
Vai
Céu azul
Pro fim do mundo
Vem
Noite do além


O que é o que é
O que é o que? Não desgruda do seu pé,


cresce, engorda e estica. Vou te dar mais uma dica.

Não tem cheiro, nem sabor. Não tem peso, nem valor.

Não tem brilho, mas se vê. Não consegue se esconder.



caminhando pelo chão anda sem lhe dar a mão.

E na sua brincadeira é super companheira.

o que é o que é?Se parece com você.

Tem até um gesto igual, mas é bidimensional.



Se você ainda não descobriu.

Eu garanto que você já viu

E agora o que eu vou dizer

com certeza vai esclarecer.



Só na luz é que ela dança.

dança rumba, dança samba.

dança o que você dançar,

só voê é o seu par.



O que é o que é?


Meu anjo sim

Não sei se tu tens um anjo


Que eu tenho um anjo sim

Meu anjo é um pequenino

Que agora vai dormir



Dorme meu anjo lindo

Meu menino serafim

Que o sono vem vindo

Pra levar você de mim



Porque está na hora

Na hora de dormir

Dorme meu pequenino

Dorme meu querubim


Tí cutucá

Eu vou ti cutucá nenem
ti cutucá

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cantigas de roda

Ciranda Cirandinha




Vamos todos cirandar



Vamos dar a meia volta



Volta e meia vamos dar







O Anel que tu me destes



Era vidro e se quebrou



O amor que tu me tinhas



Era pouco e se acabou







Por isso dona Rosa



Entre dentro desta roda



Diga um verso bem bonito



Diga adeus e vá se embora
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Nesta Rua



Nesta rua, nesta rua, tem um bosque



Que se chama, que se chama, Solidão



Dentro dele, dentro dele mora um anjo



Que roubou, que roubou meu coração







Se eu roubei, se eu roubei seu coração



É porque tu roubastes o meu também



Se eu roubei, se eu roubei teu coração



É porque eu te quero tanto bem







Se esta rua se esta rua fosse minha



Eu mandava, eu mandava ladrilhar



Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante



Para o meu, para o meu amor passar

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Atirei o Páu no Gato

Atirei o páu no gato tô tô

Mas o gato tô tô

Não morreu reu reu

Dona Chica cá

Admirou-se se

Do berro, do berro que o gato deu

Miau !!!!!!

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Fui no Tororó

Fui no Tororó beber água não achei

Achei linda Morena

Que no Tororó deixei

Aproveita minha gente

Que uma noite não é nada

Se não dormir agora

Dormirá de madrugada

Oh ! Dona Maria,

Oh ! Mariazinha, entra nesta roda

Ou ficarás sozinha !

Sozinha eu não fico

Nem hei de ficar !

Por que eu tenho o Pedro

Para ser o meu par !

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Pézinho


Ai bota aqui

Ai bota aqui o seu pézinho

Seu pézinho bem juntinho com o meu (BIS)

E depois não va dizer

Que você se arrependeu ! (BIS)

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Mineira de Minas

Sou mineira de Minas,

Mineira de Minas Gerais (BIS)


Rebola bola você diz que dá que dá

Você diz que dá na bola, na bola você não dá !


Sou carioca da gema,

Carioca da gema do ovo (BIS)


Rebola bola você diz que dá que dá

Você diz que dá na bola, na bola você não dá !
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Cai Cai Balão


Cai cai balão, cai cai balão

Na rua do sabão

Não Cai não, não cai não, não cai não

Cai aqui na minha mão !

Cai cai balão, cai cai balão

Aqui na minha mão

Não vou lá, não vou lá, não vou lá

Tenho medo de apanhar !

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Boi da Cara Preta


Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem medo de careta

Não , não , não

Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho
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Terezinha de Jesus

Terezinha de Jesus deu uma queda

Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão

O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão


Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração


Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita

Quero um beijo e um abraço
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Peixe Vivo

Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria

Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria


Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

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O Meu Boi Morreu

O meu boi morreu
O que será de mim
Mande buscar outro,oh Morena
Lá no Piauí

O meu boi morreu
O que será da vaca
Pinga com limão, oh Morena
Cura urucubaca
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A Rosa Amarela

Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá (repete)
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A Gatinha Parda

A minha gatinha parda, que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?

Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-páu
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A Barraquinha

Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar

Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha
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Balaio
Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”

Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não

Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
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Boi Barroso

Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré

Pra laçar o boi barroso, num cavalo pangaré

Refrão Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga

O teu lugar, ai, é lá na cana

Adeus menina, eu vou me embora

Não sou daqui,ai, sou lá de fora


Meu bonito Boi Barroso,que eu já dava por perdido

Deixando rastro na areia logo foi reconhecido

-Refrão
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O Pobre Cego

Minha Mãe acorde, de tanto dormir
Venha ver o cego, Vida Minha, cantar e pedir
Se ele canta e pede, de-lhe pão e vinho

Mande o pobre cego, Vida Minha, seguir seu caminho

Não quero teu pão, nem também teu vinho
Quero só que a minha vida, Vida Minha, me ensine o caminho
Anda mais Aninha, mais um bocadinho,
Eu sou pobre cego, Vida Minha, não vejo o caminho
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Tutu Marambá


Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar (repete)

Durma nenem, que a Cuca logo vem
Papai está na roça e Mamãezinha em Belém
Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar (repete)
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Sapo Jururu
Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio

A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento
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Ai, Eu Entrei na Roda
Refrão - Ai, eu entrei na roda
Ai, eu não sei como se dança
Ai, eu entrei na “rodadança”
Ai, eu não sei dançar


Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com um


Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar


Todo mundo se admira da macaca fazer renda
Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda


Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira
Essa noite tive um sonho que chupava picolé
Acordei de madrugada, chupando dedo do
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Cachorrinho



Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal



Cala a boca, Cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar


Refrão - Ó Crioula lá ! Ó Crioula lá, lá !

Ó Crioula lá ! Não sou eu quem caio lá !



Atirei um cravo n’água de pesado fou ao fundo

Os peixinhos responderam, viva D. Pedro Segundo.


Refrão
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O Meu Galinho

Há três noites que eu não durmo, ola lá !

Pois perdi o meu galinho, ola lá !
Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá !
Eu perdi lá no jardim.

Ele é branco e amarelo, ola lá !

Tem a crista vermelhinha, ola lá !
Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá !
Ele faz qui-ri-qui-qui.


Já rodei em Mato Grosso, ola lá !
Amazonas e Pará, ola lá !
Encontrei, ola lá ! Meu galinho, ola lá !
No sertão do Ceará

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Que é de Valentim

Que é de Valentim ? Valentim Trás Trás

Que é de Valentim ? É um bom rapaz

Que é de Valentim ? Valentim sou eu !

Deixa a moreninha, que esse par é meu !

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São João Da Ra Rão

São João Da Ra Rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela

Todos os anja-ra-ran-jos
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam gaita-ra-rai-ta
Aqui na terra
Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer
Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dartes” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs

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Vai abóbora


Vai abóbora vai melão de melão vai melancia
Vai jambo sinhá, vai jambo sinhá, vai doce, vai cocadinha
Quem quizer aprender a dançar, vai na casa do Juquinha
Ele pula, ele dança, ele faz requebradinha
Na Bahia Tem
Na Bahia tem, tem tem tem
Coco de vintém , ô Ia-iá
Na Bahia tem ! (repete)

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Vamos Maninha

Vamos Maninha vamos,

Lá na praia passear

Vamos ver a barca nova que do céu caiu do mar (bis)

Nossa Senhora esta dentro,

Os anjinhos a remar

Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

O barquinho ja vai longe ...

E os anjinhos a remar

Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

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Roda Pião


O Pião entrou na roda, ó pião ! (bis)
Refrão Roda pião, bambeia pião ! (bis)
Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis)
Mostra a tua figura, ó pião ! (bis)
Faça uma cortesia, ó pião ! (bis)
Atira a tua fieira, ó pião ! (bis)
Entrega o chapéu ao outro, ó pião ! (bis)

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Meu Limão, Meu Limoeiro



Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez, tindolelê
Outra vez, tindolalá

Escravos de Jó
Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue za (bis)

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A Barata diz que tem

A Barata diz que tem sete saias de filó

É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

A Barata diz que tem um sapato de veludo

É mentira da barata, o pé dela é peludo

Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

A Barata diz que tem uma cama de marfim

É mentira da barata, ela tem é de capim

Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim

A Barata diz que tem um anel de formatura

É mentira da barata, ela tem é casca dura

Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura


A Barata diz que tem o cabelo cacheado

É mentira da barata, ela tem coco raspado

Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado
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Pai Francisco


Pai Francisco entrou na roda
Tocando o seu violão
Bi–rim-bão bão bão, Bi–rim-bão bão bão !
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Franciso foi pra prisão.
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado